O Chefe de Estado da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, afirmou que as crises políticos-institucional que o país viveu durante o seu mandato inscrevem-se no quadro da sua luta pelo primado da lei e pela igualdade dos cidadãos guineenses.
“Os momentos de crises político-institucional que vivemos inscrevem-se no quadro desta minha luta pelo primado da lei e pela igualdade dos cidadãos, não podendo haver um grupo que seja detentor de todo o poder e de toda a riqueza e outro vasto contingente de cidadãos que apenas tem deveres e estão condenados à subserviência e a viver dos restos dos outros”, afirmou Mário Vaz.
O Presidente guineense falava à nação para fazer o balanço de cinco de mandato, enquanto primeiro magistrado da nação, que ficou marcada com problemas internas com o seu partido, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), que o levou a retirar-lhe a confiança política.
De acordo com Mário Vaz, a Guiné-Bissau tem de ser de todos e para todos, não pode haver cidadãos de primeira e cidadãos de segunda.
“Por isso, lutamos contra interesses instalados que impediu a Guiné-Bissau de avançar nos últimos 46 anos, sobretudo a corrupção daí o meu apelo “Dinheiro do Estado no Cofre de Estado”.
Vaz afirma que ajudar a cumprir este desiderato, realizar a igualdade e a justiça, que, há cinco anos, decidiu assumir a presidência guineense, onde consiste o essencial do seu programa político.
O Presidente guineense diz que passados cinco anos, a Guiné-Bissau hoje é um país de “Paz e da Estabilidade “. As imagens do passado transmitam conflitos, assassinatos, violência, terror e comoviam o mundo. Muitas vidas foram perdidas por divergências políticas.
“Revisitando 23 de junho de 2014 à presente data, posso dizer, orgulhosamente, que o nosso país mudou, hoje vive-se um ambiente de Paz Civil e Estabilidade Interna”, vincou Mário Vaz.
Durante a sua longa intervenção, o Presidente guineense, diz que a Guiné-Bissau construiu o caminho da Paz e da Liberdade, agora tem que percorrer o caminho do desenvolvimento, através de muito trabalho, determinação e com “Mon-na-lama”.
Após abertura democrática no país, “Jomav”, como é conhecido o Presidente guineense, foi o primeiro Chefe de Estado a concluir o seu mandato, neste processo de consolidação e estabilização do regime democrático na Guiné-Bissau.
Neste sentido, “Jomav ” convida a todos guineenses a uma reflexão, a fazer um balanço, parar, pensar, e sobretudo analisar quais foram os ganhos destes cinco anos, sem descurar as falhas cometidas, para melhor corrigir os próximos passos.
O Chefe de Estado guineense aproveitou ocasião para realçar a contribuição dos parceiros internacionais e regionais que estiveram sempre ao lado da Guiné-Bissau, apoiando o país na busca de caminhos para a consolidação da estabilidade e promoção do desenvolvimento.
De recordar que o Chefe de Estado da Guiné-Bissau, José Mário Vaz marcou esta terça-feira passada as eleições presidenciais para 24 de novembro, segundo um decreto presidencial distribuído à imprensa.
Mas durante a sua intervenção, Mário Vaz não avançou se vai recandidatar-se a segundo mandato.
AC